quarta-feira, 28 de maio de 2008

Invocação por algo... Tempos perdidos





Frescura subliminar que me queimas no gelo do toque ríspido das tuas asas, deixa ser meu eternamente esse calor. Enquanto permanecer pregada a este solo terreno, permite à minha alma elevar-se nos novelos incolores desse céu que te habita, e expandir a minha visão ao nível do teu próprio olhar.
Se no ponto fulcral do meu raciocínio, a capacidade de interpretação se manter, confere-lhe o brilho supremo. Aquela aura divina que dá ao mundo a capacidade de se materializar nos sonhos, e o oposto desse conceito... Fusos num uno, proporcionan-nos a compreensão da matéria e da própria alma. Tudo o que vemos são os sonhos, aquilo que perdemos... Aquilo que ficou... De qualquer forma, tudo é um sonho e não mais somos que fantasmas obscuros, procurando a luz.

Eternamente preenchidos pela etérea senilidade.