sábado, 13 de novembro de 2010

Qualquer coisa


" Parece certo para mim dizer que o sentimento me atingiu como um tiro em cheio na cara. «A point blank shot right on the face...» É exactamente isso. Julguei ser capaz de fazer o que nunca farei. Apenas porque já não acredito. Não voltarei a acreditar. E é... É indefinível. É como fosse algo mau, mas não necessáriamente maligno, se é que me faço entender.

É por isso que quero fazer algo quanto a isso. É para isso que quero chamá-los. Mas não digo porquê. Não digo para quê. Apenas eu posso compreender. Sinto frio, arrepios, suores, tudo a frio. Gelo... Escuro... ninguém mais sente. Só eu. E porquê? Quero saber. Não faz sentido que eu não o saiba."

NPL/2007